Num dia comum se tirássemos o WhattsApp de alguém, repentinamente, por 24 horas o que poderia acontecer? Realmente o aplicativo de mensagens instantâneas em forma de texto, imagens, áudio e vídeo; invadiu nossas vidas, nossos relacionamentos e nosso ambiente de trabalho, mas a ideia, era simplesmente facilitar a troca de informações. Atualmente são 500 milhões de usuários dos quais ¾ usam o aplicativo todos os dias. São 50 bilhões de mensagens processadas, com 500 milhões de fotos,diariamente, e por curiosidade apenas 32 pessoas trabalham na engenharia do software. Na Itália em 40% dos divórcios, a troca de mensagens via aplicativo são admitidos como prova de que um dos elementos do casal era infiel
O curioso foi que o WhattsApp começou com uma história bem interessante. Em 1976 Jan Kourn nascia em um distrito próximo a Kiev capital da Ucrânia e foi para os EUA aos 16 anos acompanhado de sua mãe e entraram num programa de assistência social para imigrantes parecido com o nosso Bolsa Família. Nesta época sua mãe trabalhava como “babá” e ele como auxiliar de serviços gerais em um supermercado, até que conseguiu uma vaga na universidade em San Jose e conseguiu um emprego na Yahoo durante sete anos local que conheceu Brian Acton com quem criou o WhattsApp e certamente nunca imaginou que teria o alcance que hoje tem. Logicamente que outros aplicativos vem somando para potencializar o WhattsApp como o “Memeoirs” que tem o objetivo de materializar as conversas. Este projeto foi concebido por três amigos que se conheceram em Erasmus Fred Rocha, Giacomo Miceli e Paulo Rodrigues que se tornaram amigos na Bélgica e com a separação do trio surgiu a ideia de realizar uma coletânea das conversas em suporte de papel e agora pode ser usado para guardar as nossas histórias de amor e claro situações de serviço.
Mas assim como tem ideias boas, temos o outro lado da moeda. São as regras de convivência. Saímos da máquina de datilografar, passamos pelo fax, até chegar a multimídia e o celular de última geração com imagem tridimensional colorida. Entretanto, o carinho, a atenção, os cuidados contra a ingratidão, e o mínimo de consideração com o próximo, e notadamente, com o ser amado ou ente querido, e isso deve valer com ou sem Covid-19 e assim os fundamentos de convivência harmoniosa e reciprocidade, a estirpe familiar, de forma alguma; podem se perder com o tempo!
*Articulista