Longe vai o tempo em que as casas comerciais eram intercaladas com residências na área central de Miranda, formada principalmente pela Rua do Carmo, Rua Tiradentes, Praça Agenor Carrilho, Rua 13 de Junho, Rua Francisco Rebuá, Avenida Afonso Pena, Rua Marechal Deodoro, Rua Barão do Rio Branco, Rua Benjamin Constant, entre outras. Hoje essas vias são quase exclusivamente comerciais, o que, somado ao aumento vertiginoso da frota de veículos (carros e motos), tem provocado uma verdadeira queda de braço pelo espaço para estacionamento nessa área citada.
Diversas providencias estão sendo tomadas para melhorar a segurança no trânsito da cidade, com a colocação de semáforos, o ordenamento de algumas vias e a implantação de sinalização horizontal das vias. Entretanto, há que se olhar também para o caos em que se transformou a área central, quanto ao estacionamento, sem nenhum ordenamento.
Uma das providencias poderia ser a definição de pontos para estacionamento de motos, como já vem sendo adotado em diversas cidades – algumas há anos – independente do tamanho, uma vez que o que vale é fluxo nas áreas comerciais. Isso evitaria, ou pelo menos diminuiria, a queda de braço entre motoristas e motociclistas.
Outro ponto negativo percebido é que muitos comerciantes e comerciários estacionam seus veículos na frente (ou próximo) das lojas, onde eles permanecem praticamente todo o dia.
Comerciante inteligente facilita as coisas para o cliente em potencial e deixa a vaga para o mesmo, estacionando seu veículo em outro ponto.
Na Praça Agenor Carrilho, excetuando o lado da Rua Tiradentes, o estacionamento poderia ser em 90º, o que aumentaria o número de vagas. Todas as vagas nessa área citada precisam ser convenientemente demarcadas, evitando assim o desperdício de espaço face a veículos mal estacionados.
Miranda tem um filho responsável pelo ordenamento do trânsito de Campo Grande. Será que não tem mais um para fazer o mesmo trabalho em Miranda, com proporções bem menores?