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A história do Lúpus: uma doença ainda carregada de preconceitos e pouco conhecimento

Editor JC Por Editor JC
8 de março de 2021
no Nacional
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A história do Lúpus: uma doença ainda carregada de preconceitos e pouco conhecimento

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Uma doença silenciosa, dolorida e que pode causar feridas também na alma do paciente. Afinal, lidar com Lúpus é um conflito interno repleto de desafios, tratamentos e questões emocionais em jogo, pois esta é uma doença auto-imune.
A primeira vista, basta observar aquela pessoa com uma lesão parecendo com asa de borboleta, pois acomete o centro de sua face (nariz e maçãs do rosto). Tal indivíduo, ao externar este sintoma, é mais uma pessoa que sofre com os efeitos do Lúpus.
Para quem não sabe, o dermatologista Dr. Rafael Soares conta que o nome da doença foi dado “por causa da semelhança das lesões faciais com cicatrizes de mordidas de lobos em seus próprios rostos (lupus em latim é lobo)”. “As semelhanças com animais não para por aí: a descrição da lesão clássica é ‘em asa de borboleta’, quando ataca, o centro da face da pessoa”, reforça o especialista.
 Mas ainda não se sabe muito sobre esta doença, cujos primeiros relatos datam do século XIX, quando recebeu o nome de Lúpus Eritematoso. Segundo Dr. Rafael, a doença é autoimune e é identificada quando o sistema imunitário do indivíduo ataca tecidos saudáveis em várias partes do corpo. “A intensidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, sendo que em algumas pessoas são ligeiros, enquanto podem ser de grande gravidade para outros”.
E não é pouca gente que possui essa doença. Dr. Rafael Soares lembra os dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, que mostra que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tem essa doença. “Aliás, ela pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Ocorre principalmente entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais comum em pessoas mestiças e nos afro-descendentes. As estimativas também indicam que deve haver no Brasil cerca de 65.000 pessoas com lúpus. Logo, para os reumatologistas, essa é uma doença razoavelmente comum no seu dia a dia”.
 O médico explica ainda que os sintomas mais comuns da Lúpus são: “articulações dolorosas e inchadas, febre, dor torácica, perda de cabelo, úlceras na boca, aumento de volume dos gânglios linfáticos, fadiga e uma erupção cutânea vermelha, muito comum no rosto, se assemelhando à uma borboleta”. Sobre a periodicidade dos sintomas, ele lembra que “geralmente alternam-se períodos de exacerbação dos sintomas e períodos de remissão com poucos sintomas”, destaca o dermatologista. Outro grande problema da Lúpús ocorre quando ela ataca, além da pele, as articulações e os rins, “sendo estes os principais órgãos acometidos”, ressalta o dermatologista.
 Nos últimos anos, muitos famosos se assumiram portadores desta doença: a cantora Lady Gaga, a atriz Selena Gomez, a socialite Kim Kardashian, a apresentadora brasileira Astrid Fontenelle, o cantor Seal, e muitos outros. “Considerando os fatos históricos, é muito importante vermos cada vez mais famosos defendendo a conscientização da doença. Apesar de não ser contagiosa, ainda muitas pessoas têm comportamento discriminativo com os portadores de lúpus”, lamenta Dr. Rafael Soares.
Talvez a discriminação tenha algo que a explique, mas que não justifique, salienta o médico, “é o fato de haver uma forma de tuberculose com nome em comum: lúpus vulgar (forma cutânea e pouco contagiosa). Como há um preconceito histórico da tuberculose, talvez esse seja o motivo de muitas pessoas se comportarem de forma tão inadequada”, destaca Dr. Rafael.
Diante de tanto “pré-conceito”, “atualmente, o mais importante de tudo, porém, é que as informações cada vez mais voam livremente e trazer uma história rica como esta pode ajudar a desmistificar e conscientizar mais e mais pessoas”, finaliza Dr. Rafael Soares. (Assessoria)

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