Com um público estimado em 79,7 milhões de brasileiros, a 23° Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza trivalente, o vírus da gripe, começa no dia 12 de abril e vai até 9 de julho. De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população pertencentes aos grupos prioritários.
Realizada de forma escalonada, com os imunizantes sendo distribuídos e aplicados em três etapas, os municípios terão autonomia para definir datas de mobilização. Nesta campanha, os grupos prioritários definidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), são crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres que acabaram de dar à luz), povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
Pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens entre 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade também fazem parte do grupo de elevada prioridade para vacinação.
Coincidindo com a campanha de imunização contra a Covid-19, o Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas vacinas simultaneamente, já que não há estudos sobre a coadministração dos imunizantes. A orientação é priorizar a vacinação contra o coronavírus e somente após um intervalo mínimo de 14 dias, receber a imunização contra a influenza.
TIPO DE VACINA USADA
80 milhões de doses da vacina influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan para a imunização do público-alvo, serão distribuídas pela pasta. A vacina é de vírus fragmentado e inativado, tendo três tipos de cepas do vírus influenza em combinação: H1N1 pdm09, H3N2 e linhagem B/Victoria.
O Ministério da Saúde ressalta a importância da vacinação contra a influenza em tempos de pandemia, já que o imunizante prevenirá o surgimento de complicações e óbitos decorrentes da doença, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19. (Por Carine Ferrari / Fonte: Ministério da Saúde)