Em um importante passo rumo à valorização de sua história e identidade cultural, instituições estaduais e municipais se reuniram em Miranda para definir diretrizes estratégicas voltadas à preservação do patrimônio histórico arquitetônico do município.
A iniciativa, coordenada pela Prefeitura de Miranda em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, integra um esforço coletivo para garantir que os vestígios do passado mirandense sejam respeitados, cuidados e transmitidos às futuras gerações.
O encontro contou com a presença da vice-prefeita Elange Ribeiro (PSD), que representou o prefeito Fábio Florença (PSDB), além de técnicos e gestores das áreas de cultura, turismo e planejamento, como o turismólogo Dionatan Miranda, a secretária municipal Camila Mussato, a diretora estadual de Memória e Patrimônio Cultural Melly Fátima Goes Sena, o coordenador do Arquivo Público Estadual Douglas Alves da Silva, a arquiteta Graciana Goeder e a diretora de turismo Ana Cristina Carvalho, representando o secretário Fernando Henrique Albuquerque.
Durante o encontro, foram definidos encaminhamentos fundamentais para a atuação conjunta das instituições envolvidas.
Entre eles, destacam-se:
– vistorias técnicas nos prédios tombados e em seu entorno;
– recomendações legais e arquitetônicas para reformas, alterações e restaurações;
– ações de educação patrimonial em articulação com o Conselho do Patrimônio Histórico Cultural de Miranda.
A vice-prefeita Elange reforçou o compromisso da gestão com a causa:
“Estamos empenhados em preservar o que Miranda tem de mais valioso em termos de memória. São prédios, formas, ruas e construções que contam parte da nossa história. Preservar é também educar, é respeitar a identidade de um povo e garantir que nossos filhos e netos conheçam essa riqueza.”
Mais do que manter fachadas antigas ou seguir normas técnicas, preservar o patrimônio histórico arquitetônico é manter viva a alma da cidade, sua narrativa construída por gerações de moradores, trabalhadores, imigrantes, povos originários e pioneiros.
Em cada casarão, igreja, escola ou edifício público histórico está um capítulo da história mirandense esperando para ser contado.
Além do valor afetivo e cultural, a preservação também tem impacto econômico e turístico. Cidades que cuidam de sua memória tornam-se mais atrativas, inspiradoras e sustentáveis. Nesse sentido, a reunião marca o início de uma política permanente de proteção e valorização do patrimônio histórico de Miranda, com respaldo técnico, diálogo interinstitucional e participação comunitária.
A memória de um povo é seu maior tesouro. E, com essas ações, Miranda mostra que está pronta para cuidar bem do seu passado, de olho no futuro.
