Miranda pede socorro: ruas intransitáveis, lixo acumulado e um ar de abandono generalizado exigem resposta imediata do poder público

Miranda enfrenta uma das fases mais críticas dos últimos anos no que diz respeito à conservação de suas vias urbanas e à limpeza pública. A situação é alarmante e exige providências urgentes da administração municipal, que parece ter abandonado até mesmo a responsabilidade de fazer o básico.
Em praticamente todos os bairros da cidade, o cenário é o mesmo: ruas esburacadas, buracos de todos os tamanhos, e alguns trechos totalmente intransitáveis. Em certos locais, é possível contar mais de 50 buracos em apenas uma rua, transformando o tráfego em uma atividade perigosa e desgastante, seja para carros, motos, bicicletas, ônibus escolares ou veículos de serviço. A população tem convivido diariamente com o risco de acidentes e prejuízos materiais, sem qualquer sinal de que as autoridades irão agir com a rapidez que a situação exige.
Já não se trata mais de pequenos reparos ou remendos pontuais: Miranda precisa, com urgência, de uma grande operação tapa-buracos que alcance todas as regiões do município. O asfalto, onde ainda existe, está deteriorado a ponto de inviabilizar qualquer tipo de recapeamento futuro sem antes passar por uma recuperação emergencial. A base das ruas precisa ser refeita, os buracos precisam ser corrigidos e a infraestrutura viária deve ser encarada como prioridade.
O direito de ir e vir da população está sendo desrespeitado, e o silêncio do poder público diante do caos é tão gritante quanto o barulho dos pneus ao cair nos buracos das ruas.
Lixo, mato e abandono: cidade perde o mínimo de dignidade urbana
E não é apenas o asfalto que denuncia o abandono. A limpeza urbana também está em colapso. Em todos os bairros – e até mesmo no centro da cidade – é fácil encontrar lixo acumulado, entulho nas calçadas e matagal tomando conta das áreas públicas. Faltam uma varrição geral nos bairros, capina e uma gestão mínima da zeladoria urbana. O aspecto visual da cidade é de negligência total, causando revolta e indignação nos moradores, que têm o direito de viver em um ambiente limpo, seguro e bem cuidado.
A ausência de um cronograma efetivo de serviços públicos básicos, como a manutenção das ruas e a limpeza, coloca a atual gestão sob duras críticas. Fazer o básico é o mínimo que se espera de qualquer administração municipal, e Miranda está, visivelmente, longe disso. Não é mais possível tolerar desculpas ou paliativos. A cidade precisa de ações concretas e imediatas, sob o risco de agravar ainda mais a deterioração urbana e perder de vez a confiança da população.
O tempo da paciência acabou. A cidade exige respeito, e respeitar Miranda começa por cuidar dela.

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